sexta-feira, 28 de abril de 2017

Mãe pela primeira vez...

A mamã Patrícia Maio abriu o seu coração de Mãe

muito obrigada pela tua participação amiga 💛

e um beijinho à tua princesa linda 💝


" Mãe de primeira viagem

Tive uma gravidez muito tranquila, possivelmente reflexo de algo muito desejado e esperado.

Vivi cada momento como se fosse único e irrepetível e de facto, fazendo a retrospetiva: cada momento vivido foi único e mágico !

Tinha um orgulho enorme na minha barriga e à medida que o tempo avançava, aumentava dentro de mim a ansiedade de a conhecer, de conhecer o seu rosto, de a pegar ao colo, de a abraçar...

Dei por mim muitas vezes sozinha no quarto dela a desdobrar e dobrar as roupinhas a mexer em todos os objectos...

De cada vez que os medos me assolavam, e foram muitos, tentei sempre afastá-los e pensar só nas coisas boas e deixar o momento acontecer para viver !

Às 39 semanas e 04 dias da madrugada de dia 24 de Novembro de 2012, chegaram os primeiros indícios que a Leonor estava pronta para nascer !

Mãe de primeira viagem e com receio de ser exagerada, tentei aguardar em casa o mais possível e tentar perceber se eram mesmo indícios do parto.
Ainda assim com algumas incertezas, segui para o Hospital de S. João juntamente com o Pai, para o que fosse necessário.

Tinha chegado a hora : o trabalho de casa foi tão bem feito que já tinha 06 centímetros  de dilatação e a Leonor estava prestes a nascer.

Às 11h41 desse mesmo dia vi o rosto da minha bebé  pela primeira vez... aquele contacto pele com pele jamais esquecerei... foi a emoção mais forte que alguma vez vivi...lembro-me inclusive de dizer que o choro dela era lindo e a médica sorrir !

Foi um parto, muito pacífico, tudo foi tranquilo e feliz. No momento em que ficamos sós os três  em FAMÍLIA, sentimos que a nossa vida mudava ali.

Esta mudança foi sem dúvida para muito melhor: os dias ficaram mais preenchidos de cor,  de risos, de novas vontades de lutar e fazer melhor ...todos os dias ensinamos e  sobretudo aprendemos.

Passados cerca de quatro anos e meio posso dizer que nunca pensei que a minha capacidade de amar  pudesse aumentar, mas o que é facto é que ela não conhece limites.

Claro que há momentos de tudo, de receios, de incertezas, de cansaço, de exaustão, e até de desespero... afinal ser MÃE desenvolve em todas as mulheres uma capacidade enorme de abraçar um leque de tarefas em simultâneo, que só nós sabemos que é possível e sobrevivemos,

No entanto, aquele sorriso rasgado no final do dia, aquele abraço apertado quando tudo parece estar mal, dá-nos o maior alento que podemos pedir e querer! "


💕

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